As recentes eleições legislativas permitiram eleger um novo parlamento, que irá suportar um novo governo. Não creio, que os resultados tenham constituído grande surpresa. O PS ganhou, perdendo a maioria absoluta. O PSD não se conseguiu assumir como alternativa e o CDS, BE e PCP mantiveram e reforçaram as suas posições.
Em relação ao Concelho de Oliveira do Bairro, os 5583 votos obtidos pelo PSD, demonstram bem a forte matriz social-democrata do Concelho. Este é um eleitorado de centro-direita, que em condições “extremas”, se pode deixar seduzir pelo CDS, mas que no fundo continua a ser eleitorado PSD. Não creio que, para o próximo dia 11 de Outubro, estejam reunidas essas condições “extremas” e por isso não creio que o CDS possa descolar muito daquilo que foram os 2531 votos que obteve para as legislativas. E o PS? Bem o PS obteve 1942 votos, o que foi a maior votação de sempre do PS no Concelho. A repetição dos 1942 votos que o PS obteve nestas legislativas permitiriam ao PS, nas próximas eleições autárquicas, eleger um vereador. De facto, no Concelho de Oliveira do Bairro um vereador é eleito com qualquer coisa como 1300 votos. No entanto, se olharmos para os 665 votos que o BE obteve no Concelho, verificamos que a esquerda não comunista obteve no Concelho 2607 votos. Este universo eleitoral consegue eleger não um mas dois vereadores. No entanto, o que temos visto, em anteriores eleições autárquicas, é que o PS não tem conseguido eleger o seu vereador. Este é talvez o desafio mais interessante destas eleições autárquicas, é perceber se o PS consegue falar a este eleitorado de esquerda, se lhe consegue mostrar que é preferível ter um vereador à esquerda em vez de eleger o terceiro vereador do CDS. Para eleger um vereador à esquerda, o PS não precisa dos votos do centro-direita, precisa apenas dos votos dos homens e das mulheres que se consideram de esquerda. De uma esquerda democrática, moderna, solidária, tolerante e Europeísta, que se pode e deve orgulhar de ter contribuído de forma decisiva para construir o Portugal moderno, que temos hoje. Mas para que esse vereador à esquerda seja uma realidade é necessário que ninguém, destes homens e mulheres, se deixe embalar pela “cantiga do bandido”. E isto não é tarefa fácil!
Em relação ao Concelho de Oliveira do Bairro, os 5583 votos obtidos pelo PSD, demonstram bem a forte matriz social-democrata do Concelho. Este é um eleitorado de centro-direita, que em condições “extremas”, se pode deixar seduzir pelo CDS, mas que no fundo continua a ser eleitorado PSD. Não creio que, para o próximo dia 11 de Outubro, estejam reunidas essas condições “extremas” e por isso não creio que o CDS possa descolar muito daquilo que foram os 2531 votos que obteve para as legislativas. E o PS? Bem o PS obteve 1942 votos, o que foi a maior votação de sempre do PS no Concelho. A repetição dos 1942 votos que o PS obteve nestas legislativas permitiriam ao PS, nas próximas eleições autárquicas, eleger um vereador. De facto, no Concelho de Oliveira do Bairro um vereador é eleito com qualquer coisa como 1300 votos. No entanto, se olharmos para os 665 votos que o BE obteve no Concelho, verificamos que a esquerda não comunista obteve no Concelho 2607 votos. Este universo eleitoral consegue eleger não um mas dois vereadores. No entanto, o que temos visto, em anteriores eleições autárquicas, é que o PS não tem conseguido eleger o seu vereador. Este é talvez o desafio mais interessante destas eleições autárquicas, é perceber se o PS consegue falar a este eleitorado de esquerda, se lhe consegue mostrar que é preferível ter um vereador à esquerda em vez de eleger o terceiro vereador do CDS. Para eleger um vereador à esquerda, o PS não precisa dos votos do centro-direita, precisa apenas dos votos dos homens e das mulheres que se consideram de esquerda. De uma esquerda democrática, moderna, solidária, tolerante e Europeísta, que se pode e deve orgulhar de ter contribuído de forma decisiva para construir o Portugal moderno, que temos hoje. Mas para que esse vereador à esquerda seja uma realidade é necessário que ninguém, destes homens e mulheres, se deixe embalar pela “cantiga do bandido”. E isto não é tarefa fácil!
Armado Humberto
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